Veja como são os vestibulares em outras partes do mundo
Para ingressar nas
universidades brasileiras, os estudantes se dividem hoje entre vestibular e
Enem. Mas você sabe como é a seleção em outros países? Já imaginou ter que
fazer uma prova básica diferente do Brasil? Ou prestar algumas
horas de trabalho comunitário para conseguir uma vaguinha?
Quando o assunto é ingresso
no ensino superior, cada país adota as suas próprias medidas e exigências para
selecionar os alunos que formarão a mão de obra mais qualificada da nação. No Brasil a prova buroratica vem excluindo estudantes ao longo do ano, em vez de se torna uma prova virou um labirinto.
Confira agora o acesso ao ensino superior em outros países do mundo;
Canadá
No Canadá, não há um padrão
para o acesso às instituições de ensino superior. Lá, as exigências variam de
uma província para outra. Mas existem dois pré-requisitos que, se não podem ser
chamados de regras nacionais, são requerimentos constantes por parte das
universidades, tais como: ter completado o High School (ensino médio) e passar
em um teste de leitura crítica e interpretação de texto (literacy test).Uma
peculiaridade no sistema canadense aparece em algumas províncias: a exigência
de 40 horas de trabalho voluntário realizado pelo estudante.
Argentina
Pode parecer muito estranho, mas
na Argentina não existe vestibular! Há alguns anos a prova foi excluída
da tradição do país. Por lá, o ingresso no ensino superior é feito por
meio de uma espécie de curso que todos precisam fazer. O curso tem como
finalidade nivelar os estudantes que pretendem entrar nas universidades.
Existem provas em que é preciso atingir notas mínimas, mas não há um
limite de vagas ou qualquer semelhança com os processos seletivos
brasileiros.
Esse sistema permite a igualdade para todas as
classes e níveis de instrução. Além disso, não existem impedimentos para
que os estrangeiros cursem o ensino superior na Argentina, pois o
processo é o mesmo dos nativos. Esse fator tem atraído muitos
brasileiros para o país, principalmente os que querem prestar medicina.
China
O país mais populoso do
mundo tem uma forma de seleção similar à utilizada no Brasil, com o tradicional
vestibular por cursos sendo aplicado ao final do ensino médio. As principais
diferenças se aplicam aos conteúdos: a prova conta com questões de
chinês, uma língua estrangeira e matemática, além de uma quarta matéria, que
varia de acordo com o curso escolhido pelo estudante.Os cursos mais concorridos
nos últimos anos têm sido Economia e Informática.
Austrália
O ensino na Austrália é considerado um dos melhores do mundo e exige 12 anos de estudo até a universidade. Os critérios de seleção dependem de todo o histórico escolar do aluno. Além disso, é preciso fazer o IELTS, um teste que prova sua proficiência na língua inglesa.
Dinamarca
Após os nove anos de primary
and lower secondary school (equivalentes aos nossos ensino fundamental
e médio, respectivamente), o estudante dinamarquês passa por uma extensão do
secondary school, com duração de três anos e conteúdos variados de acordo com a
área profissional que ele procura.Concluída essa etapa, é hora de encarar o
curso superior, que, na Dinamarca, tem três focos. O mais básico deles trata-se
de um ciclo curto, que seria o equivalente aos cursos técnicos no Brasil. Essa
formação habilita para funções como eletricista, técnico de laboratório e
engenheiro mecânico. No curso superior de médio-termo, o aluno estuda durante
três ou quatro anos e pode almejar cargos como professor, educador social,
enfermeiro ou engenheiro.Por último, há curso superior de longo-termo. São os
programas de educação superior ministrados pelas universidades ou outras
instituições de igual porte. Com tempo total de curso entre quatro e cinco anos
(mais três de PHD, caso ele queira especializar-se), é o tipo de formação
exigida para se tornar dentista, engenheiro especializado, doutor ou professor
de ensino superior. O ingresso nesses cursos pode ser feito com base na grade
escolar do aluno ou com a aplicação de algum exame específico, caso de
faculdades como jornalismo e design.
Estados Unidos
Para ingressar em uma
universidade americana é necessário fazer o Teste de Aptidão Escolástica (SAT,
na sigla em inglês). A prova apresenta questões de apenas três assuntos:
matemática, leitura crítica e redação. Caso tenha obtido nota suficiente, após
o teste o estudante escolhe o curso e a universidade em que quer estudar. Histórico escolar da High School, cartas de recomendação de
professores, portfólio com atividades curriculares e entrevista com o aluno, são fatos que leva milhares de alunos ao ensino superior americano.
França
Na França, o acesso ao
ensino superior é garantido a todos os estudantes do país. Após a conclusão do
colégio, os alunos prestam um exame chamado Baccalauréat (também
conhecido como le Bac), que cobra conhecimentos variados, de acordo
com o curso que o estudante pretende seguir na universidade.Todas as
universidades francesas passam por avaliações periódicas, o que impede que haja
grandes disparidades na qualidade entre elas, uma vez que todas são públicas e
apresentam anuidades baixas, entre 150 e 300 euros."Além das
universidades, existem as Grandes Escolas, que oferecem um ensino mais focado
nas áreas de engenharias, artes e negócios. Enquanto elas primam por uma
formação mais direta para o mercado de trabalho, as universidades prezam mais
pela pesquisa acadêmica. Porém, o ingresso nessas escolas especializadas é mais
rigoroso e restrito, variando de acordo com a instituição", detalha Carla
Ferro, coordenadora de promoção do Campus France, serviço de informações sobre
os estudos superiores na França vinculado aos ministérios franceses da Educação
e das Relações Exteriores.
Inglaterra
Após a conclusão do
Secondary Education (equivalente ao Ensino Médio), o estudante presta uma prova
chamada General Certification of Secondary Education (GCSE) para comprovar a
conclusão. Após, caso ele decida cursar uma universidade, serão necessários
mais dois anos de estudos em uma espécie de extensão do colégio com matérias
específicas para a faculdade desejada. Posteriormente, é preciso prestar outra
prova A-Level para avaliar em qual universidade e curso o estudante estará apto
a ingressar. Quanto maior o número de "A", nota máxima na prova,
maiores as chances dele escolher o local em que vai estudar."Atualmente,
está mais difícil entrar em uma universidade aqui no Reino Unido, seja pelo
alto custo, de 9 mil libras ao ano (em torno de R$ 23,9 mil), ou pela
fortes exigências das universidades", comenta o inglês Mark Tinklin,
graduado em jornalismo na Universidade de Sheffield.
Itália
Na Itália, todos os
cidadãos têm acesso à universidade de maneira igual, o único pré-requisito é
possuir o diploma de conclusão doSecondaria di secondo grado (ensino
médio). Para os cursos mais concorridos na Itália, como Medicina, Odontologia e
Arquitetura, algumas universidades podem exigir um exame para admissão, mas em
um grau muito menos concorrido que o das principais universidades brasileiras,
por exemplo.Uma curiosidade a respeito da aplicação dos testes pelas
universidades é o fato de a maior parte deles ser oral, e não escrito.
No Brasil o ENEM( Exame Nacional do Ensino Médio esta longe de uma possível mudança mas o presidente eleito Jair Bolsonaro já fez duras criticas ao processo por ter em suas provas temas que desrespeita estudantes.
“No Enem não vai ter pergunta como essa no ano que vem. Vão ter
questões que interessam ao futuro da nossa nação. Isso [a pergunta]
estimula a briga de quem pensa diferente. Nós não queremos isso,
queremos pacificar o Brasil. A escola não é pra aprender a fazer sexo.
Quando o pai bota o filho na escola, quer que ele aprenda alguma coisa.
[…] Queremos a normalidade”, afirmou.
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