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Facebook expande sua divisão de blockchain
Segundo
relatos, o Facebook silenciosamente contratou a equipe da Chainspace,
uma pequena startup fundada por pesquisadores da University College
London. A empresa criada por Mark Zuckerberg claramente tem ambições no
ecossistema das criptomoedas e uma mudança direta para blockchain
poderia ser outro indicador de que o Facebook tem planos para seus
próprios produtos relacionados aos criptoativos.
A
Chainspace publicou um documento oficial em agosto de 2017 detalhando
seus planos para uma “plataforma de contabilidade distribuída para
processamento de transações de alta integridade e transparência dentro
de um sistema descentralizado”. Embora muito vago, o conceito é
semelhante ao de várias das principais criptomoedas que visam melhorar
velocidades de transação sobre plataformas existentes.
O
relatório acrescentou que quatro dos cinco pesquisadores que escreveram
o artigo para a Chainspace estavam juntando-se ao grupo de blockchain
do Facebook. O Facebook confirmou anteriormente seus planos relacionados
à blockchain:
“COMO MUITAS OUTRAS EMPRESAS, O FACEBOOK ESTÁ EXPLORANDO MANEIRAS DE ALAVANCAR O PODER DA TECNOLOGIA BLOCKCHAIN. ESTA NOVA EQUIPE PEQUENA ESTÁ EXPLORANDO MUITOS APLICATIVOS DIFERENTES. NÃO TEMOS MAIS NADA PARA COMPARTILHAR.”
A
empresa de mídia social acrescentou que não houve aquisição da
tecnologia da Chainspace, apenas o pessoal. Também não houve menção ao
financiamento, embora a Chainspace estivesse em processo de levantar uma
rodada inicial de financiamento de menos de US$4 milhões, de acordo com
o site Cheddar.
Esta
não é a primeira vez que o Facebook mira o ecossistema blockchain. Sua
própria divisão relacionada à tecnologia emprega atualmente cerca de 40
pessoas e deve expandir-se novamente este ano. Outras aquisições estão
em jogo e o Facebook já realizou conversas com a plataforma de
pagamentos baseada em blockchain Algorand.
Como publicado anteriormente pela Bloomberg,
o Facebook já está explorando sua própria criptomoeda, que seria usada
para remessas em sua plataforma de mensagens WhatsApp em mercados
selecionados inicialmente. A nova criptomoeda provavelmente será uma
stablecoin baseada no dólar, que competirá com o Tether.
A empresa tem sido afetada recentemente por questões de privacidade, de modo que não seria uma
plataforma ideal para moedas descentralizadas. Qualquer que seja a
criptomoeda que o Facebook eventualmente poderá lançar, é provável que
seja altamente centralizada e controlada pela empresa. A empresa foi
acusada de censura e manipulação no passado, juntamente com a criação de
dados pessoais, que faz do Facebook a antítese completa das
criptomoedas.
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