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O ministro da Justiça e Segurança
Pública, Sérgio Moro, através das redes sociais, defendeu a liberdade de
expressão e de imprensa e afirmou que “resposta às críticas injustas da
imprensa ou das redes sociais não pode jamais ser a censura ou o
controle da palavra”. Moro lembrou também que a censura da imprensa era
uma das principais propostas da candidatura petista derrotada nas
eleições. Moro disse:
“bom lembrar que não fosse a vitória
eleitoral do Presidente Jair Bolsonaro, estaríamos hoje sob ‘controle
social’ da mídia e do Judiciário e que estava expresso no programa da
oposição ‘democrática’.
“Reporto-me a mensagens sugerindo providências contra declarações ofensivas contra mim exaradas por suposto comediante em um evento político-partidário “Lula livre”. Bem, penso que as declarações de baixo nível falam mais sobre o ofensor do que sobre mim.
Sou daqueles que ainda acreditam na liberdade de expressão e na de imprensa. “O debate de assuntos públicos deve ser sem inibições, robusto, amplo e pode incluir ataques veementes, cáusticos e algumas vezes desagradáveis ao Governo e às autoridades governamentais.” (SC US, 1964)
A resposta às críticas injustas da imprensa ou das redes sociais não pode jamais ser a censura ou o controle da palavra. Deve ser o aprofundamento do debate, o livre intercâmbio das idéias. O esclarecimento e não o silêncio.
Claro, tal liberdade não abrange ameaças. Não significa também que concordo com excessos ou ofensas a quem quer que seja, mas apenas que, para essas, não acredito que o remédio seja a censura.
No ponto, bom lembrar que não fosse a vitória eleitoral do Presidente Jair Bolsonaro, estaríamos hoje sob ‘controle social’ da mídia e do Judiciário e que estava expresso no programa da oposição ‘democrática’. Aliás, Bolsonaro reafirmou hoje o compromisso com a liberdade da palavra”.
Fonte: News Atual
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